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Mostrando postagens de 2009

Perdão...

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É interessante como ainda ficamos chocados quando as pessoas expressam seus próprios sentimentos. Achamos mais fácil não nos conhecemos do que conhecermos os problemas daqueles que nos cercam. Será que estamos abertos a nos conhecermos? Nossos fracassos? Situações que se apresentam a nós como irreparáveis? As vezes nos esquecemos que Deus é especialista em causas irreparáveis. Apesar de sabermos disso, ficamos desanimados quando os problemas começam. Queremos desistir. Eu me lembro da noite em que conheci Jesus. Eu tinha uma boa família, pai pastor, todos crentes, mas nunca me senti tão amado como naquela noite. Foi a melhor experiência da minha vida. Lembro-me de que Jesus me falou sobre como ele foi rejeitado, incompreendido, falsamente acusado, espancado, torturado e morto por mim. Eu sabia de tudo isso, mas jamais havia me sentido amado por isso. Eu estava impactado pela possibilidade de servir a Ele por todos os meus dias. Comecei a descobrir meus dons e habilidades especiais.

Graça...

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Eu cresci na igreja e a igreja definiu minha vida. Sempre freqüentei todos os cultos, Escola Bíblica, conferências e qualquer ocasião em que as portas estivessem abertas. Sempre olhei o mundo pelos olhos da igreja. Era ela que dizia o que eu devia crer, em quem confiar, como me comportar. Quando fui para o seminário não demorou muito para que eu notasse que deveria mudar em meus fundamentos recebidos. Por isso comecei a estudar sobre a “Teologia da Graça”. O que aconteceu foi que descobri a minha própria necessidade e carência de graça. Comecei a absorver a graça aos poucos, quase que por “osmose”. Passei a crer, crer de verdade, que Deus não me ama porque eu mereço, mas porque Ele é Deus de graça. O amor de Deus vem gratuitamente, sem cobranças, sem retribuição. Não há nada que eu possa fazer para que Deus me ame mais ou ame menos. Conclui que a teologia da graça era algo ausente em minha infância. E infelizmente, era algo ausente na minha igreja porque essa igreja não comunicav

Crise de identidade....

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Passamos por muitas crises, porém quando temos uma crise de identidade experimentamos um momento delicado e determinante para todo o resto da nossa vida. Qualquer pessoa normal e saudável passa pela crise de identidade. Essa crise acontece quando a maneira como nos percebemos sofre alterações. O equilíbrio é abalado. O chão foge dos pés. Um sentimento de vazio se instala no coração. As respostas e as certezas antigas são substituídas por um profundo sentimento de frustração e dúvida. Como em toda a crise, a crise de identidade contém duas sementes: um perigo e uma oportunidade. Ela é perigosa porque podemos nos perder, cristalizando em nós uma imagem distorcida e repetindo erros automaticamente. Mas ela é também uma oportunidade de nos reinventarmos, de mudarmos, de superarmos limitações, de corrigir rotas, equilibrando nossa existência e voltando à nossa vocação original. Falando sobre isso, penso que quando Deus sonhou com sua igreja, ele não pensou em prédios, ou em pastores

A mulher apanhada em adultério João 7:53; 8-11

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Todos os estudiosos da bíblia entendem que o evangelista João deu grande importância aos relatos de Jesus com as mulheres. Sem dúvida, Jesus considerava válido e eficaz o testemunho das mulheres e seu papel na pregação porque ele as envia a pregar e aprovava seu ministério apostólico. Não existem dúvidas de que na visão de João, Jesus não separava “machos” e “fêmeas” no seu ministério. Ele tinha amizade com as mulheres, falava com elas, as desafiava a testemunharem apostolicamente. João relata que Jesus valorizava as mulheres como discípulas. Jesus fala teologicamente com elas, as ensina, as desafia ao arrependimento e permite que elas sejam ouvintes e pregadoras da sua mensagem. João faz uma declaração do propósito do livro dizendo que a idéia central é mostrar a exata divindade e messianidade de Jesus. O conflito de João é entre a fé e a incredulidade, dizendo que o poder de Deus está disponível aos que crêem no seu nome e o recebem como Filho de Deus. João relata que a incredulid

Ministério feminino - I Timóteo 2: 9-15

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Para falar sobre a mulher, o homem e Deus na visão Paulina, precisamos de alguns pressupostos que nos ajudarão a entender o contexto das expressões que Paulo usa no texto de Timóteo 2:9-15.Primeiramente, cabe-nos dizer que o contexto histórico do texto é profundamente opressor da mulher. É um contexto desfavorável a qualquer tipo de manifestação feminina tanto na igreja quanto na sociedade. A mulher era vista como incapaz e desqualificada para qualquer ato público. Nesse sentido, a minha primeira pergunta a Paulo nesse texto é: até onde os homens tem autoridade sobre a mulher? E mais, porque os homens tem autoridade sobre elas se todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus segundo Romanos?Situando o texto, temos a influência de Platão, grande filósofo que acreditava na reencarnação e dizia que seria uma grande falta de sorte uma alma masculina reencarnar em uma mulher. Já Aristóteles considerava a mulher uma espécie de macho imperfeito, produzido pela ação maligna. Lembramos